segunda-feira, 2 de novembro de 2009

De soslaio

De soslaio eu fitava
Os olhos da moça
O chão da praça
O céu na praia
Os rabos de saia
E foi súbito
Um mais que nada
Os olhos da moça
E seu rabo de saia
Vieram triunfantes
Pelo chão da praça
Sob o azul do céu
Na praia
E foi súbito
(me repito, calma, já explico)
Os olhos da moça
O chão da praça
O céu na praia
Os rabos de saia
Todos a me fitar
E era um céu de moça
No rabo do sol
E aquele azul de praia
O sorriso de soslaio
E foi súbito
Assim
Um
Mais que nada.

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