A moça não falava. Não falava nada, não tinha interesse especial em palavras.
Pôs-se de cócoras, a bunda arrebitada, a calcinha toda enfiada no rêgo.
(Rêgo ainda leva acento?)
A cabeça, entretanto, pousada no travesseiro de lado, suave. Fechou os olhos.
Deitada, olhos fechados, muda, teve o engenho e arte de combinar as mãos e os quadris para baixar as calcinhas.
Os joelhos dobraram-se, ela de gatinha, a calcinha ali pelas canelas, quase nos tornozelos. Engenho e arte.
Suspirei. E soltei meio sem jeito à meia-voz que ela era linda. Tive vergonha de me ouvir no silêncio.
Ela então levantou o tronco para me olhar com o canto dos olhos, me sorrir com o canto da boca.
E fez mais. Recuou as ancas contra meu corpo, me sarrando feito veludo.
Então, ali de pé, deixei as calças caírem e tirei da cueca o caralho. Ela gostou quando percebeu que eu acariciava seu cóccix com minha ereção e rebolou de leve.
Com uma leve manobra nos engatamos. Ela tinha um gosto bom que subia da carne e ia tomando conta do quarto.
Ela cravou as unhas no travasseiro e baixou a cabeça de volta. Pelos lábios fluíam a respiração e se entrevinham os dentes.
Quis morder suas costas nuas. Quis puxar os cabelos. Quis entrar mais fundo. Quis ver seu rosto eterno naquele instante. Quis demorar mais um pouco.
Nem seu nome pude segurar em mim, que escapou junto do gozo.
Desabamos no colchão e ela então sorriu e deixou a voz chegar a mim, numa risada tranquila e quase muda. Eu ainda nela, sentia o pau murchar naquele poço de sêmem e suor e buceta.
Fiz menção de levantar dali, sair dela.
Então ela me prendeu. E disse pra eu ficar ali, dentro dela, não havia pressa.
E assim dormimos.
2 comentários:
É... um texto bem pornográfico.
Mas interessante em sua intenção!
E não. Rego não leva acento.
Oh, lôco !!! (louco deveria ter acento, chapéu, e algumas palavras no bolso). Vibrei! abç,
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